19 de abr. de 2006

é madrugada e eu rebento os olhos sobre páginas e páginas sobre literatura.
mais uma vez deixei pra além do limite as obrigações tão comuns aos outros.
a essa altura, as linhas perdem definição e um sentido ausente atravessa a mente.
o que pode surgir dessa estética de última hora, de cara amassada e boca fedida.
satisfatóriao só a vergonha de entregar-se ao entregar bagaços de idéias mal-costurados.
mesmo assim tenho que ir em frente seguir puxando a carruagem pois sou boi do meio.
boi mascando bagaços cagando vento olhando a cerca que faz das fazendas uma só.

Bom dia!!!

15 de abr. de 2006

I
É muito fácil contemplar o céu e contar estrelas quando se pode fechar a janela e dormir tranqüílo se o tempo fecha.
II
É que para alguns, a chuva que chove por dentro encharca as vestes da vida inteira.
III
É que quando se perde o gurda-chuva, todo mundo vira suspeito.